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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Saiba como proteger aparelhos de apagões e raios na rede elétrica.

       Não importa a região do país, nem a estação do ano: as quedas de energia elétrica são parte do cotidiano. Além dos blecautes, raios também danificam os aparelhos. Mas os consumidores podem tomar medidas simples para diminuir prejuízos e evitar que eletrônicos "queimem". O UOL Tecnologia explica como protegê-los a seguir.
Primeiramente, é preciso distinguir as descargas elétricas causadas por raios de eventos de sobretensão – quando a energia elétrica da rede está com voltagem acima do normal. "O raio, quando atinge a rede, percorre seu caminho até encontrar uma parte aterrada, onde é descarregado. Aparelhos sensíveis, como lâmpadas e fontes de alimentação de computadores e TVs, podem estar no meio desse caminho e acabam danificados", explica Reinaldo Lopes, professor de Engenharia Elétrica da FEI.
Já no caso do apagão, o principal problema não é o desligamento abrupto do eletrônico, mas a volta da energia. Segundo Lopes, as concessionárias dispõem de equipamentos que regulam a voltagem da rede. A tensão tem de ser balanceada antes de chegar às residências, pois os equipamentos estão preparados para suportar um valor máximo – acima dele, queimam.
Existem eletrônicos já preparados para funcionar em voltagens mais altas (230V, 240V). Mas no restabelecimento da eletricidade pode ocorrer sobretensão, o que danifica eletrônicos que usam voltagens mais baixas do que a recebida durante o evento.

O que fazer?

Quando ocorre um blecaute, o ideal é desligar todos os equipamentos sensíveis – por exemplo, computadores, televisores, aparelhos de DVD e de som. "Não necessariamente da tomada. Se o eletrônico dispõe de botão de desligar, já é suficiente para protegê-lo", avisa Lopes.
A medida também é recomendada em casos de variação da tensão – quando a energia não chega a cair completamente e oscila entre altas e baixas tensões.
No caso de descargas elétricas por raios, é recomendável instalar dispositivos de proteção contra surtos de tensão (DPS). Eles ficam junto ao quadro geral de distribuição da residência e descarregam os pulsos através do fio de aterramento. O número de dispositivos que serão instalados depende de cada residência – cada um tem preço aproximado de R$ 50, podendo variar conforme a marca e a capacidade.
Também existem DPSs que podem ser instalados diretamente na tomada utilizada por equipamentos sensíveis, como computadores. Além deles, há os no-breaks, equipamentos que protegem contra a sobretensão e têm bateria própria que mantém o computador ligado. São vendidos a partir de R$ 200.

O eletrônico queimou. E agora?

Independente do motivo do blecaute, o consumidor tem direito a pedir o ressarcimento em dinheiro quando tem equipamentos danificados. Uma resolução da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) estipula que a reclamação pode ser feita diretamente à concessionária de energia em até 90 dias. O aparelho quebrado deve permanecer guardado.
"Geralmente, as concessionárias procuram se abster desse pagamento. Mas mesmo que o consumidor tenha a reclamação indeferida, pode procurar o Procon da sua cidade para buscar o ressarcimento, após esgotado o canal com a empresa", explica Carlos Coscarelli, assessor chefe da Fundação Procon-SP (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor).
O CDC (Código de Defesa do Consumidor) estabelece que em caso de interrupções no fornecimento de energia, o consumidor tem direito a abatimentos dos valores. Os usuários também podem pedir um histórico de interrupções em seu endereço.
Em um primeiro momento, o consumidor deve procurar diretamente a concessionária e guardar os protocolos de atendimento. Caso as empresas não respondam à demanda, é recomendado procurar a Aneel ou órgãos de defesa do consumidor, como o Procon. 

Fonte: Site UOL

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